quinta-feira, 31 de março de 2011

Mala cheia de saudade. E vontade!

Na cara! O sorriso embreagado pedindo uma overdose, louca pelo vício. A voz mansa no pé do ouvido curando a saudade da orelha fria, fazendo ninho num colo quente, baixando a guarda em ombros largos. Mastro erguido, velas hasteadas a embarcação precisa tomar seu rumo ... um mar partido ao meio! Habilidoso capitão jogou a ancora, uniu-se ao mar numa noite perigosa, o porto não era lá dos mais seguros, mas nem teve espaço pra se preocupar com isso. O balanço do vai e vem das ondas traziam a calma, o bem-estar e o prazer supria tudo. O cheiro de maresia entorpecia, as vezes tempestade, outras vezes calmaria. E o capitão sabia navegar! Desvendou todos os mistérios, tomou posse das águas e chamou o mar de seu. Só existe uma embarcação pra esse mar. O capitão fez as malas, mas fiel, sempre volta na mesma direção.