Estou em uma pesada ressaca moral, após algumas doses fortes de realidade me sinto péssima. Como de costume, tomei um banho longo na intenção de uma limpeza interna, mas ainda me sinto suja. Me percebi egoísta.Querendo incessantemente a solução para os meus problemas que julgava ser os piores e mais injustos do mundo, pedia a Deus piedade, e poucas vezes agradecia. Derramei muitas lágrimas por motivos tolos, superficiais, que até o tempo resolve. Hoje me deparei com problemas de verdade, dores reais, para mim quase insuportáveis, pessoas lutando pela vida, em condições de cortar o coração. O meu coração está em pedaços. Estou triste pelo sofrimento do outro, de tantos outros. As lágrimas que derramei hoje foram por motivos que as mereciam, foram as mais honestas. Meus tais problemas não são nada! Estou viva, e com saúde. Enquanto tantos lutam por isso. Somos abençoados todos os dias e muitas vezes sequer agradecemos. Decidi como forma de gratidão dedicar meu amor ou outro, e colocá-lo sempre me minhas orações. Usa-me para o bem Senhor.
“Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.”
São Francisco de Assis, rogai por nós. Amém.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
...
Um velho blues tocando no rádio:
Onde foi parar meu copo de vinho nessa noite fria? – me pergunto esquecidamente - ainda bem que te tenho pra aquecer tudo. Demonstrando sua forma, me mostrando sua dança, esperando sua vontade, escondendo meus desejos, mas esse corpo me hipnotiza, me desmoraliza, me amansa. No ápice do derradeiro instante, teus olhos cintilantes, me pedem pra parar. A alma agitada, uma grande plenitude a surgir e tu me pedes pra parar. Louca! Tu só podes ser uma louca desvairada. Só fazendo manha. A manhã já ta chegando, então deixa de tanto mistério e se desfaz de uma vez. Só tua carne e teu sabor pra confortar esses prazeres intermináveis. Não é sentimento, nem mero devaneio, é prazer consumido desses desejos. Sabendo disso é que tu crias em mim um pouco de ansiedade e me apresenta intimamente a luxúria, mas não passa de pirraça. Porque, aliás, tu és uma menina ingênua. Mas aos poucos essa timidez toda some e tudo começa a se mostrar. Uma bela arte que tem valor imensurável. Uma porcelana frágil e exuberante. Água desprovida de controle. Ao natural e espontâneo. Tu se fazes louca, mas é só pra me tentar. Faço de conta da sua ingenuidade e deixo tudo passar despercebido, ao menos despercebido ao olhar externo. Espontaneidade é o que eu quero. Espontânea como queres. Uma bela e maravilhosa tempestade, só pra me deixar mais agitado. Insaciável. Concupiscente. Acalma tuas águas e faz de mim um oceano indecente. Afinal, o que tu queres, menina, o que tu queres?
D.F.
...
Com jeitinho ainda como teu juizo. Com uma garrafa de saint germain!
Onde foi parar meu copo de vinho nessa noite fria? – me pergunto esquecidamente - ainda bem que te tenho pra aquecer tudo. Demonstrando sua forma, me mostrando sua dança, esperando sua vontade, escondendo meus desejos, mas esse corpo me hipnotiza, me desmoraliza, me amansa. No ápice do derradeiro instante, teus olhos cintilantes, me pedem pra parar. A alma agitada, uma grande plenitude a surgir e tu me pedes pra parar. Louca! Tu só podes ser uma louca desvairada. Só fazendo manha. A manhã já ta chegando, então deixa de tanto mistério e se desfaz de uma vez. Só tua carne e teu sabor pra confortar esses prazeres intermináveis. Não é sentimento, nem mero devaneio, é prazer consumido desses desejos. Sabendo disso é que tu crias em mim um pouco de ansiedade e me apresenta intimamente a luxúria, mas não passa de pirraça. Porque, aliás, tu és uma menina ingênua. Mas aos poucos essa timidez toda some e tudo começa a se mostrar. Uma bela arte que tem valor imensurável. Uma porcelana frágil e exuberante. Água desprovida de controle. Ao natural e espontâneo. Tu se fazes louca, mas é só pra me tentar. Faço de conta da sua ingenuidade e deixo tudo passar despercebido, ao menos despercebido ao olhar externo. Espontaneidade é o que eu quero. Espontânea como queres. Uma bela e maravilhosa tempestade, só pra me deixar mais agitado. Insaciável. Concupiscente. Acalma tuas águas e faz de mim um oceano indecente. Afinal, o que tu queres, menina, o que tu queres?
D.F.
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Com jeitinho ainda como teu juizo. Com uma garrafa de saint germain!
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